segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Papiro que afirma que Jesus tinha uma esposa é autêntico, ou mais uma farsa?

  

Um estudo conduzido por três equipes de cientistas de Harvard, Columbia e MIT (Massachussetts Institute of Technology) chegou à conclusão de que Jesus Cristo era casado. A pesquisa levou em conta um antigo papiro, estudado nos últimos anos por especialistas.

Escrito na língua copta, idioma que deixou de existir no século 17, o papiro se chama “Evangelho da Esposa de Jesus” e, quando descoberto em 2012, foi negado pelo jornal do Vatican, que à época afirmou que o papiro “era falso, tinha gramática pobre e origem incerta”.

O papiro traz à tona a frase “Jesus disse-lhes: ‘Minha esposa…’” e faz referência também a uma discípula mulher. Por conta dessa referência ao fato de Jesus ser casado, as escritas achadas em um documento de 4cm por 8cm causaram tanta polêmica.

Com 8x4 cm, papiro encontrado em 2012 é alvo de muita polêmica (Reprodução)Com 8x4 cm, papiro encontrado em 2012 é alvo de muita polêmica (Reprodução)

“A composição química do papiro e os padrões de oxidação são consistentes com outros papiros antigos, ao comparar o fragmento do Evangelho da Esposa de Jesus com o Evangelho de João”, escreveram os pesquisadores no artigo publicado na revista Harvard Theological Review. 
A pesquisa, porém, não acabou de vez com a polêmica. O egiptologista Leo Depudydt, um dos mais renomados do mundo e da Brown University, afirma que existem erros gramaticais do copta e o uso de negrito nas palavras “minha esposa” mostram que se trata de um documento falso.


O recente anúncio de que cientistas comprovaram a autenticidade de um antigo papiro que traz a informação de que Jesus teria sido casado reacendeu a polêmica sobre o assunto. Três equipes de cientistas de Harvard, de Columbia e do MIT (Massachussetts Institute of Tecnology) concluíram que o chamado Evangelho da Esposa de Jesus, escrito na língua copta e descoberto em 2012, remonta mais provavelmente ao período entre os séculos 6 e 9 d.C. De acordo com o artigo publicado na Harvard Theological Review, “a composição química do papiro e os padrões de oxidação são consistentes com outros papiros antigos, ao comparar o fragmento do Evangelho da Esposa de Jesus [que tem 4 por 8 centímetros] com o Evangelho de João”.
O papiro contém a frase “Jesus disse-lhes: ‘Minha esposa…’” Mas o que a conclusão dos pesquisadores provaria, afinal: que Jesus teve mesmo uma companheira? Ou simplesmente que o papiro é genuíno?
O fato é que, apesar do “peso” das três instituições por trás da pesquisa, as conclusões ainda levantam dúvida. O egiptólogo Leo Depuydt, da Brown University, por exemplo, afirma que erros gramaticais do copta e o uso seletivo de negrito nas palavras “minha esposa” são indícios de que se trata de uma falsificação.
Falsificação ou não, nunca é demais relembrar que todos os textos que insinuam algum tipo de relação mais íntima entre Maria Madalena e Jesus são bem mais recentes que os evangelhos oficiais, tendo sido escritos por pessoas que queriam justamente desafiar as visões mais ortodoxas do cristianismo, como é o caso dos gnósticos, a maioria dos quais vivia na cidade de Alexandria, no Egito. Eles acreditavam numa espécie de revelação secreta e esotérica que lhes daria o “verdadeiro” conhecimento para a salvação. Maria Madalena passou a ser usada pelos gnósticos como um símbolo do “conhecimento verdadeiro” que eles teriam de Jesus, e como a verdadeira predileta de Cristo, da qual eles seriam seguidores (convenhamos, dá um ótimo enredo para filmes hollywoodianos, como O Código Da Vinci). O aspecto polêmico e tardio desses textos torna muito pouco provável que eles sejam fundamentados em alguma memória histórica envolvendo a Maria Madalena real.
Os gnósticos chegaram a negar a morte de Jesus na cruz, afirmando que quem teria morrido, na verdade, havia sido o homem Jesus, pois o espírito do Cristo teria voltado para o Pai. “Foi nessa ‘onda’ que surgiu também a necessidade de se criar uma esposa para Jesus de Nazaré, a fim de fazer jus às ideias de que espíritos evoluídos estavam sempre em pares (casais) e nunca sozinhos. O Cristo ou o Logos, que seria o espírito que teria dominado a mente do homem Jesus, também teria uma consorte, uma deusa chamada Sofia!”, explica o arqueólogo Rodrigo Silva.
Mas se Jesus tivesse tido uma esposa, isso não seria exatamente um problema. Em 1 Coríntios 7:9; 9:5 e em 1 Timóteo 3:2, Paulo defende o direito apostólico de ser casado e menciona os líderes da Igreja (Pedro, os apóstolos e os irmãos do Senhor) como casados. Se Jesus fosse casado, a igreja não teria motivos para esconder isso. Portanto, o completo silêncio da igreja primitiva sobre esse assunto nos leva a crer não que estavam escondendo uma verdade sobre o estado civil de Jesus, mas que Ele não era de fato casado. “Nessa região e naquela época se discutia muito se era apropriado ao cristão se casar. Por essas evidências, supõe-se que o Evangelho da Esposa de Jesus seja um documento surgido em um ambiente de gnosticismo”, diz o arqueólogo Jorge Fabbro.
É como li no Twitter certa vez (pena que não anotei a autoria): “Contra fatos (mais de cinco mil manuscritos bíblicos) não há fragmentos”.




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domingo, 30 de agosto de 2015

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sábado, 29 de agosto de 2015

Pornografia – um vício que pode ser vencido


shutterstock_125534123Daniel Simmons é um jovem de 23 anos que está se recuperando do vício em pornografia. Em entrevista à BBC, Daniel conta um pouco de sua experiência com este problema.
Seu hábito de consumo de pornografia iniciou quando, aos 15 anos, seus pais lhe deram um laptop. Ele assistia pornografia por cerca de duas horas por dia, e apesar de sofrer os danos disso, negava que tivesse um problema. Perdeu a capacidade de se concentrar e focar-se em suas atividades cotidianas. Mulheres reais não lhe estimulavam sexualmente mais. Por seis anos ele foi escravo da pornografia.
Foi assim até que Daniel descobriu um site para viciados em pornografia e descobriu que não era o único a enfrentar este problema. O processo de libertar-se deste vício foi comparado por ele ao processo de deixar de usar drogas.  Ele precisou abandonar inicialmente a masturbação, e por um tempo sentiu sintomas de abstinência, como mudanças repentinas de humor, noites sem dormir e tremores no corpo.
Atualmente ele está há um ano e meio sem consumir pornografia. Ele declara à BBC que sabe que existem muitos rapazes e garotas sofrendo com isto por aí, e por isso acha necessário falar sobre o assunto.
De fato, muitos adolescentes, jovens e adultos, de ambos os sexos, sofrem hoje com o vício da pornografia e suas consequências. Precisamos, como Daniel, falar sobre o assunto, quebrar o silêncio, levar ao conhecimento destas pessoas que existe esperança, e que é possível vencer este vício.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

A serpente do Éden tinha patas (e a ciência confirma)

A serpente do Éden tinha patas (e a ciência confirma)








Achado surpreendente (e bíblico!)
A revista Science desta quinta feira publicou um artigo sobre o fóssil de uma serpente de quatro patas (confira aqui), o que chamou a atenção de muita gente, especialmente dos que conhecem bem o relato bíblico da criação e da queda do ser humano. O fóssil, encontrado na Formação Crato, na Bacia do Araripe, interior do Ceará, está circundado por fezes de peixes igualmente fossilizadas, o que sugere que o animal morreu soterrado por água e lama. Segundo os pesquisadores, essa cobra de quatro patas vivia no supercontinente Gondwana, integrante da parte sul da Pangea. É bom lembrar que o livro do Gênesis descreve a serpente como um ser que, depois do pecado, passou a rastejar. Portanto, antes disso, ela se locomovia de outra forma. Não seria esse fóssil um remanescente daqueles seres primordiais quadrúpedes que teria sido preservado sob uma grande inundação? Infelizmente, muitos cientistas ainda consideram a história bíblica um mito. No artigo abaixo, o colaborador Everton Alves detalha o assunto [MB]:

A teoria da evolução explica que as cobras evoluíram dos lagartos. Ao longo de milhões de anos, elas teriam perdido as patas porque estas começaram a crescer de forma mais lenta ou por um período de tempo mais curto.[1] Segundo os evolucionistas, ambos, cobras e lagartos, caminhavam em terra e nadavam no oceano (origem marinha).

As patas teriam se tornado cada vez menos úteis à medida que a cobra ia evoluindo. Para fazer essa afirmação, pesquisadores analisaram o fóssil de uma cobra designada Eupodophis descouensi.[1] Esse réptil pré-histórico teria vivido durante o período Cretáceo (correspondente ao período bíblico diluviano), no lugar que hoje é conhecido como Líbano.

Mas ainda não há consenso. Muitas questões ainda deixam os pesquisadores confusos: Por que as cobras atuais não têm patas? Em que fase da evolução elas teriam perdido os membros? Alguns pesquisadores afirmaram que as cobras nunca perderam seus membros. Ao invés disso, teriam sido os mamíferos e as aves que ganharam os membros de forma independente.[2]

Em 2015, a descoberta do primeiro fóssil de uma cobra com quatro patas (origem terrestre) já encontrada está forçando os cientistas a repensar a forma como as cobras teriam evoluído de lagartos.[3] O fóssil de Tetrapodophis amplectus, nome científico da cobra, foi encontrado décadas atrás no Nordeste do Brasil, mas demorou bastante tempo até que os cientistas descobrissem as patas – até porque o material estava em uma coleção particular. O fóssil foi datado da época do Cretáceo inferior (aptiano), de supostos 113-125 milhões de anos atrás (correspondente ao período bíblico diluviano).

Embora os pesquisadores já o estejam considerando um elo de transição entre cobras e lagartos, existe outra hipótese que sequer foi levantada. A Bíblia menciona que no Jardim do Éden havia uma cobra com origem terrestre que possuía patas (ou asas) e esta persuadiu Eva a comer do fruto proibido. Diante do que a cobra (na verdade um médium utilizado pelo anjo caído) havia feito, Deus a amaldiçoou, conforme mencionado em Gênesis 3:14: “Por causa do que você fez você será castigada. Entre todos os animais só você receberá esta maldição: de hoje em diante você vai andar se arrastando pelo chão e vai comer o pó da terra.”

A Bíblia não fornece detalhes sobre a quantidade de espécies de cobras que tinham patas nem o tempo que levou para que elas perdessem as patas e passassem a rastejar. Todavia, os achados podem, sim, estar relacionados à descoberta de espécies primitivas de cobras que possuíam patas e que perfaziam a fauna original da criação.

(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui)