jun
9
2015

Seu hábito de consumo de pornografia iniciou quando, aos 15 anos, seus pais lhe deram um laptop. Ele assistia pornografia por cerca de duas horas por dia, e apesar de sofrer os danos disso, negava que tivesse um problema. Perdeu a capacidade de se concentrar e focar-se em suas atividades cotidianas. Mulheres reais não lhe estimulavam sexualmente mais. Por seis anos ele foi escravo da pornografia.
Foi assim até que Daniel descobriu um site para viciados em pornografia e descobriu que não era o único a enfrentar este problema. O processo de libertar-se deste vício foi comparado por ele ao processo de deixar de usar drogas. Ele precisou abandonar inicialmente a masturbação, e por um tempo sentiu sintomas de abstinência, como mudanças repentinas de humor, noites sem dormir e tremores no corpo.
Atualmente ele está há um ano e meio sem consumir pornografia. Ele declara à BBC que sabe que existem muitos rapazes e garotas sofrendo com isto por aí, e por isso acha necessário falar sobre o assunto.
De fato, muitos adolescentes, jovens e adultos, de ambos os sexos, sofrem hoje com o vício da pornografia e suas consequências. Precisamos, como Daniel, falar sobre o assunto, quebrar o silêncio, levar ao conhecimento destas pessoas que existe esperança, e que é possível vencer este vício.
Nenhum comentário:
Postar um comentário